3º Bienal da Bahia finaliza ações em Quintas

Quarenta e seis anos depois da primeira edição da Bienal da Bahia(1968) acontece até 7 de setembro do próximo mês, vários eventos de artes e cultura em Salvador e também em alguns municípios do interior do estado.

A ideia central do projeto é a indagação: É tudo nordeste? Durante 100 dias mais de trinta espaços receberam exposições,performances, ações educativas e programações culturais.

Anúncio do evento na parede
do prédio Arquivo Público.

Devido a sua importância entre os maiores arquivo do país o Arquivo Público do Estado da Bahia foi contemplado pela curadoria do projeto para receber ações que envolveram 10 artistas baianos e de outros estados. 

Escultura feita de sucatas de móveis tipo arquivos.

Pulsatio, mobiliário de metal e tinta spray de autoria do artista José Rufino foi uma intervenção que ficou situada no pátio.

Recuperação emergencial do Arquivo contemplou o telhado .

Cartazes foram espalhados por toda extensão do Arquivo e também houve utilização de frases pintadas em locais estratégicos.

Maternidade Tysila Balbino( Baixa de Quintas) recebeu panfletos.

Este cartaz  foi  colado no muro da
 Maternidade Tysila  Balbino.

Um dos pontos em destaque foi a curadoria do arquivo Museu Antropológico e Etnológico Estácio de Lima - antigo Museu Nina Rodrigues instalado na Sala da Escora.De grande relevância para nossa história, já que abriga relatos, filmes, instrumentos de trabalho, armas, curativos, pinturas, além fotos das cabeças de Lampião e Maria Bonita e fizeram sucesso por longo tempo entre turistas  que nos visitavam, dividem o mesmo espaço com objetos apreendidos em casas de candomblés pela polícia da época.

Museu Imaginário - Acesso, pinturas e documentos

   

Recipientes plásticos, água de chuva e plantas aquáticas

O artista Rodrigo Matheus criou a obra Intervalo contando com a participação das goteiras que corriam sobre o teto da sala com escoras.
                            

Museu Imaginário - Instrumentos Agrícola do século XX

Foto da Cabeça de Maria Bonita na bandeja.

Instrumentos cirúrgicos, fetos,equipamentos,fotos e livros.

Museu Imaginário - Mini  escultura. 

Museu Imaginário - Mobiliário do século XX

Fica no fundo do prédio na Sala da Pedra a performasse intitulada Beleza Convulsiva, cuja autoria é da pesquisadora Giselle Beiguelman, ela compôs um projeto multimídia formado por moss grafite, audiolivro e impressos.O trabalho é tão surpreendentemente inspirador que ao finalizar ficamos com vontade de agradecê-la com abraços entusiasmados, mas como tornar público o Arquivo Público?