Localizada na Av. Passos, ao lado da Igreja de São Judas
Tadeu, fica a fonte das Pedreiras que, aparentemente,
jorra água de boa qualidade – 24 h por dia. Essa fonte já foi muito requisitada antigamente pelas ganhadeiras (mulheres que
lavavam roupas de ganho), lavadores de carros, consumida pela comunidade e também servia para o lazer dos moradores que viam
das praias tirar sal do corpo, curtir um bom banho ou curar ressaca.
Hoje o local só é lembrado quando há falta d`agua na cidade,
como no mês de abril após quebrar uma das adutoras de Salvador na BR 324. O espaço é pequeno e foi cercado pelo mato, a encosta periga ruir sobre as cabeças dos usuários e até o telhado
de alumínio foi roubado pelos vândalos.
Estudo realizado pela Centro Interdisciplinar de Desenvolvimento e Gestão Social - CIAGS da Universidade Federal da Bahia, relata as condições degradantes e poluídas de nossas fontes e bicas, mais grave é que não há nenhum órgão público incumbido de monitorar
esses mananciais. E a Embasa?
Existe também no bairro um córrego que margea o fundo do Arquivo Público do Estado e desemborca no rio Camurujipe, suas águas provavelmente não são utilizadas, mas sim lançadas no mar.
No último encontro da comunidade com a prefeitura através do
projeto - Ouvindo Nosso Bairro nenhum morador lembrou-se de sugerir melhorias
para o local, mas acho conveniente elaborarmos uma pauta de reivindicações para encaminhamento aos órgãos públicos.Sugerimos:
- a medição do índice de potabilidade d`agua - uma vez por
mês(Embasa);
- construção de encosta em torno da fonte;
- elevação da tubulação de uma das bicas para banho dos usuários; - construção de quiosques para vendas de quitutes e lanches.
Se ao menos uma das nossas sugestões forem aceita pelas autoridades, vai
servir de pretexto de mobilização para nossa comunidade sair do imobilismo e lutarmos para conquistarmos melhores condições de vida, lazer e entretenimento.
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