XXII Lavagem da ADR em Pau Miúdo.

O carnaval no bairro do Pau Miúdo foi realizado na quarta-feira de cinzas(10) e em grande estilo.Uma charanga  acompanhada de moradores: homens vestidos de baianas, crianças, vira-latas, mulheres, vendedores e idosos saíram atrás da banda de músicos e de um carro de som que tocava músicas durante as paradas e serviu para os agradecimentos dos organizadores ao político do bairro e benemérito da associação, Laudelino - Lau.

A chegada do bloco até a sede da ADR - Associação Desportiva Realmatismo (1995), em clima carnavalesco e de paz, culminou com o encontro de moradores da Rua Professor Soeiro, que aguardava o cortejo e do carro pipa, onde foi realizadas lavagens de ruas com banho de mangueira para refrescar crianças e adultos, depois foi servida uma bacalhoada.

ADR foi fundada em 17.01.1995, conta Gilson das Neves, 45 anos e há dez anos no grupo. A diretoria é composta de: presidente, diretores esportivo,eventos e financeiro. Existe atualmente cerca de 40 associados que contribuem com dez reais por mês. A origem de tudo foi o antigo Grupo dos Trinta, hoje extinto, que se reuniam para jogar bola e depois iam comer água.

A primeira lavagem ocorreu quando um dos participantes do Grupo dos Trinta, chamado Todo Duro, que não gostava de tomar banho, recebeu um banho geral no meio da rua, como muito sabão, água, gozações e resenhas. Nasceu neste dia a Lavagem da ADR.


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Do Carnaval de rua do Nordeste de Amaralina as ruas da Cidade Nova.

Surpreendeu-me a ação da prefeitura em divulgar um 3 º circuito do carnaval de Salvador, batizado - Mestre Pastinha, no Nordeste de Amaralina, em homenagem ao mestre de capoeira, que morou por muitos anos no bairro transformando-se em referência na arte do esporte dança.

Organizadores do 6º Grito de Carnaval, Silvinho(copo na mão)
 e Uiatã(camisa azul).

A estratégia da prefeitura tem a intenção de elevar esse bairro ao seleto grupo dos que ainda existe grito de carnaval e também de facilitar as pretensões do prefeito à reeleição este ano.

A matéria do JORNAL conta que já se passaram 14 anos desde a primeira edição, são vários dias de folia, múltiplas agremiações, comercio aquecido e que os patrocinadores contam com o apoio da comunidade.Fiquei curioso e pretendo tirar um dia para curtir por aquelas bandas e saber qual é o mistério de tanta agitação.

A Cidade Nova perdeu a condição de organizar Grito de Carnaval, com apoio da prefeitura, havia desfiles de blocos, charangas e arrastões. Mas também contribuiu para a extinção: a ausência dos antigos moradores que se mudarem para o andar de cima, Ferreirinha - Rei momo, Sr Caboclo, Antônio Muquim, Trovoada, Divaldo;  também porque os moradores mais jovens preferem pagar pra sair em grandes blocos na avenida.

Sambistas deram o tom e animaram a festa.

Tive sorte de participar de antigos blocos de latas que desfilavam pelas ruas com estandarte puxado por Cuca - irmão de RPS, meu compadre. Saíamos cantando, dançando até cansar e parávamos nas casas dos amigos para pegar contribuições e depois íamos comer água com valor o arrecadado. Recentemente, tiamos o arrastão do Rolão, Amigos de Bacalhau e outros, além do Micajau.

Lista com nomes dos patrocinadores

Silvinho(Bar Improviso) e seus amigos resolveram inovar este ano organizando uma festa carnavalesca numa casa de eventos do bairro. Fui brincar com a nova geração e vê as novidades na música, dança, beleza feminina e revelações também. Dos antigos moradores faltou Luis Henrique - galeguinho, acidentado na festa do Bonfim, mas já está fora de perigo de morte, graças a Deus!


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